Clínica Dom Guanella

A partir de que idade pode fazer a rinoplastia.

A rinoplastia é uma cirurgia individualizada em essência. Não existe um padrão, cada mudança do nariz deve acompanhar o rosto e criar uma harmonia conjunta.

Para a idade inicial também deve ser feita uma avaliação individual. O ideal é que o paciente esteja maduro emocionalmente para conseguir lidar com a mudança e com os riscos implicados no procedimento cirúrgico.

Mas, diante de um trauma grande ou um nariz muito feio em idades muito precoces? É claro que se o nariz estiver sendo causa de bullying ou de queda no desempenho das atividades sociais, a rinoplastia pode ser indicada mais cedo.

Enfim, na rinoplastia nunca devemos esquecer a máxima: cada caso é um caso. Procure um cirurgião especializado e tire suas dúvidas.

É importante para o desenvolvimento da auto-estima estarmos bem com a nossa aparência. Disso decorre nosso sucesso social.

 

Dr. Sérgio Stangler CRM 21.834 – Otorrinolaringologista

Quero fazer uma Rinoplastia. Qual o primeiro passo?

A rinoplastia é a mudança da forma externa do nariz através de procedimento cirúrgico. Existem diversas técnicas disponíveis para esse fim. Vai de regra, hoje em dia, as técnicas mais modernas são bastante conservadoras em relação às mais antigas. Prefere-se fazer uma remodelação e estruturação anatômica do nariz do que a ressecção das cartilagens.

O primeiro passo, após a decisão pelo procedimento, é a escolha de um profissional de confiança. A rinoplastia é considerada a mais difícil das cirurgias, por isso, a experiência do cirurgião NA PRÁTICA DA RINOPLASTIA é o principal item a ser levado em conta.

Independente se o médico for otorrinolaringologista ou até mesmo um cirurgião plástico, o mais importante é que tenha dedicação exclusiva à rinoplastia.

Uma vez escolhido o profissional, manter uma boa relação de confiança é fundamental. Ele deve ser disponível e apto para sanar as dúvidas e esclarecer o paciente sobre todos os passos da cirurgia: o pré, a cirurgia e o pós-operatório.

Toda cirurgia gera ansiedade, por mais segura que seja. É normal nos sentirmos inseguros antes do procedimento e a rinoplastia é uma das cirurgias que mais gera preocupações nos pacientes. É normal.

Quer fazer uma rinoplastia? Procure um profissional referendado, que tenha dedicação exclusiva à cirurgia do nariz e seja da sua confiança. E agende uma consulta para avaliação pessoal. É esse o primeiro passo.

Dr. Sérgio Stangler – CRM 21.834

Otorrinolaringologista

Rinoplastia – State of Art

A Rinoplastia é e sempre será uma cirurgia de arte. É considerada a mais desafiadora e difícil de todas as cirurgias.

Mas nem sempre foi assim.

Ancestralmente, a amputação do nariz era a punição para o adultério feminino, o que provocava a exclusão social das mulheres. E a reconstrução do nariz, através da técnica chamada ‘retalho indiano’, é a primeira menção registrada da rinoplastia.

Apesar de ser uma cirurgia milenar, a rinoplastia evoluiu muito recentemente e só atingiu o status de cirurgia segura, com resultados previsíveis e controlados nos últimos 50 anos. Ainda continua evoluindo e hoje as técnicas utilizadas estão muito mais difundidas e seguras.

Por ser uma cirurgia de difícil realização e, consequentemente, de difícil aprendizado, a rinoplastia é uma cirurgia dependente da experiência do cirurgião. Quanto maior a prática, maiores as chances de bons resultados.

O objetivo da rinoplastia é a satisfação e por isso é fundamental uma boa relação de confiança entre o cirurgião e o paciente, para que sejam bem compreendidos os anseios e as queixas de cada paciente.

A avaliação e o planejamento da cirurgia do nariz é individualizada e única, por isso o primeiro passo para quem deseja mudar a aparência do nariz é agendar uma avaliação em consultório.

Deseja realizar uma rinoplastia? Encontre um cirurgião especializado em quem você confie.

As redes sociais hoje podem ser uma ferramenta muito útil para conhecer o trabalho e o resultado dos profissionais.

Dr. Sérgio Stangler – Otorrinoringologista – CRM 21.834
20 anos de dedicação exclusiva a Rinoplastia

Uma Breve Crônica sobre a Cirurgia do Nariz

A Rinoplastia como procedimento cirúrgico é muito antiga, ancestral. Encontram-se registros de intervenções no nariz no Egito antigo e na Índia antiga, onde a punição para o adultério era a amputação total do nariz, o que excluía a pessoa do convívio social e também mostrava a importância que a aparência física teve, desde sempre, para os seres humanos. Nesse período eram procedimentos meramente reconstrutivos, sem a preocupação estética de hoje.
Mas é recente, na história da medicina, a possibilidade de realizar cirurgias eletivas. O paciente poder decidir: quero fazer uma cirurgia para corrigir algo que não gosto, que hoje é tão corriqueiro, é coisa de 60-70 anos para cá.
Até a segunda guerra mundial, morriam mais pacientes em centros cirúrgicos que nos fronts de batalha.
Era preciso resolver o problema das infecções e da dor para aumentar a segurança das intervenções. Isso ocorreu com a descoberta dos antibióticos, que começaram com a penicilina em 1926, e o controle da dor, com o desenvolvimento da anestesia e das drogas anestésicas, que tiveram um acelerado aperfeiçoamento a partir da década de 1960-1970. Controladas as infecções e adquirida relativa segurança na anestesia surgiu então uma nova possibilidade: a OPÇÃO pela correção cirúrgica de algo que incomodava o paciente.

A vaidade humana sempre existiu. Tratamentos cosméticos e tentativas de melhorar a aparência, seja por meio de produtos como cremes, vestuário, tratamentos para cabelos etc, etc e etc, sempre acompanharam a evolução humana. E, a partir da segunda metade do século XX, a cirurgia passou a ser mais uma aliada da vaidade humana. Se tornara segura e era eficaz.

Faltava apenas o treinamento humano dos cirurgiões diante desse novo leque de possibilidades, o que foi ocorrendo ao longo dos últimos 50 anos com grande velocidade, uma vez que nesse tempo, as comunicações também se aperfeiçoaram. Se hoje falamos e trocamos informações em tempo real, há 100 anos, uma carta levava 3 meses para chegar ao destino e mais 3 para voltar, o que dificultava a troca de experiência entre os profissionais.
Apenas que cirurgia é ofício que não se aprende nos livros, é aprendizado passado de cirurgião para cirurgião. Em serviços de residência médica e em cursos práticos. E, claro, pela prática e aperfeiçoamento constante do próprio profissional.

A rinoplastia é considerada a mais difícil das cirurgias, por uma série de particularidades específicas do nariz. A união de osso e cartilagem no mesmo órgão, as variações da espessura da pele de cada paciente, a cicatrização que é diferente entre as pessoas, o fato de ser órgão central na face entre outras características únicas.

Mas, a partir da possibilidade real estar disponível, o desafio estava lançado, e mais e mais médicos se dedicaram à rinoplastia, o que levou ao aperfeiçoamento das técnicas e a resultados melhores e mais controlados.

E, uma vez que os cirurgiões estavam mais confiantes e os procedimentos mais seguros, foram surgindo desafios até bem pouco tempo atrás inimagináveis. Quando se podia fazer uma rinoplastia e quando não se devia. Uma menina de 12 anos insatisfeita com o nariz pode optar pela cirurgia ou ainda é cedo? Uma senhora de 80 anos que resolva se permitir uma melhora estética pode fazer a correção cirúrgica do nariz? Um menino de 7 anos que sofreu um acidente de carro com fratura nasal, faz a correção estética quando?

Esses são, hoje, os limites a serem testados na cirurgia do nariz: qual a idade mais precoce e qual a idade mais avançada que são, eticamente, passíveis de serem submetidos à rinoplastia por desejo dos pacientes. Eu diria, depois de vinte anos de dedicação exclusiva à prática, que depende. Cada paciente precisa ser avaliado individualmente, no conjunto das suas capacidades e possibilidades antes de tomarmos a decisão.

Mas eu tive, nos últimos 30 dias dois casos bastante ilustrativos que me fizeram escrever essa pequena crônica sobre a rinoplastia. A vida me presenteou com essas duas belas histórias humanas.

Um menino de 16 anos com um nariz esteticamente feio e não funcional. Tanto lhe incomodava o aspecto do seu nariz que suas fotos em redes sociais eram com a mão sobre o nariz, tapando o mesmo, tentando usar de irreverência para disfarçar um incômodo e enfrentar o mundo. Era claro que sofria com isso. Era claro que isso lhe causaria dificuldades de desempenho social e profissional, numa civilização que sempre confundiu o aspecto físico com caráter ou capacidade técnica.

Não é à toa que a branca de neve é bonita e a bruxa má tem o nariz ‘de bruxa’. Não é à toa que o corcunda de Notre Dame tem aspecto desagradável e o bandido chama-se João Bafo de Onça. Que o Pinocchio ficava com o nariz grande quando fazia coisas erradas. Os humanos sempre consideraram, desde tempos imemoriais, o mais bonito o melhor.

Operamos o rapaz aos 16 porque o conheci aos 16, mas teria lhe operado com 12-13 se tivesse me sido apresentado seu drama pessoal nessa idade.

Uma senhora de 77 anos que sonhou a vida inteira em corrigir um aspecto do seu nariz que lhe desagradava bastante e resolve fazer a rinoplastia? Uma senhora animada, lúcida, vaidosa, bonita, saudável. Uma senhora que fazia secretos testes com prendedores de roupa para ver como ficaria o seu nariz caso fosse como ela gostaria. Quem sou eu para fazer considerações? Para dizer que já não é mais tempo para isso? Quem sou eu para diluir ânimos? Nesse caso específico, tive a meu favor o fato da filha da senhora ser enfermeira e minha amiga, o que me permitiu discutir com ela antes do procedimento sobre a ideia da mãe. Ela de pronto me encorajou. E não só me encorajou como me disse que, realmente, a mãe estava realizando um sonho muito antigo com essa cirurgia. Fiz a cirurgia, como a realizaria se essa mesma paciente se apresentasse, nessas mesmas condições, para mim, aos 87 anos. Talvez chegará o dia em que se realizará com 97, não sei, mas presumo que sim.

Afinal, posso eu, médico, frear ímpetos de vaidade em pacientes lúcidos e saudáveis o suficiente para se submeterem a procedimentos cirúrgicos? Posso eu impor a um adolescente que enfrente o cruel mundo juvenil com um defeito que lhe incomoda e para o qual exista uma solução possível?

Andava há muito fascinado por esses dois limites extremos da minha prática, que, na minha imaginação, se apresentariam mais cedo ou mais tarde: o quão cedo fazer e até que idade fazer a rinoplastia. Gosto daquilo à que me dedico, me senti gratificado pela oportunidade que o acaso me ofereceu.

E se aparecer um ainda mais jovem? Alguém com ainda mais idade? Bom, cada caso precisa ser avaliado individualmente, com o melhor senso possível. Mas o que não podemos é sonegar uma solução estética que exista para alguém que queira e nós julguemos que possa se beneficiar, independente da idade que tenha.

Hoje, mais do que nunca na história da civilização humana, a aparência é importante no desempenho das nossas atividades sociais, profissionais e no nosso desenvolvimento emocional e afetivo, de auto-estima. Não se deve tratar questões estéticas com menos afinco com que se tratam as questões de saúde e de doenças físicas.

Dr. Sergio Stangler  – CRM 21.834 – Otorrinolaringologista

 

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